A Influência da Música

O ramo musical tem muita diversificação, são bastantes gêneros: sertanejo, rock, folk, funk, gospel, metal, pop, forró e por ai vai. Existe sempre um gênero que se destaca mais, seja em uma determinada região, em um país ou globalmente. A música nos acompanha nas fases das nossas vidas, nos identificamos com as letras ou apenas gostamos de ouvir a melodia. Mas a música também influencia, no comportamento e nas atitudes.

Atualmente as músicas que tem se destacado pelo Brasil é o funk e o sertanejo. Mas que tipo de observação será que esses estilos musicais nos transmitem? Se voltarmos nossa memória a pouco tempo atrás o cantor top do funk era Claudinho e Buchecha, suas composições falavam de sedução mas também eram românticas. Para quem se lembra do Bonde do Tigrão sabe que já existe uma diferenciação do Claudinho e Buchecha, porque fala mais sobre a mulher e a questão sexual, mas ainda não deixa isso tão explícito. Hoje em dia as letras de funk se tornaram vulgares, tratam as mulheres como instrumento sexual e não se limitam no vocabulário.

No sertanejo universitário temos a parte romântica com o Jorge e Mateus, João Bosco e Vinícius, Luan Santana e outros, porém, as playlists de celulares e que tocam nos sons de carro são o sertanejo que falam, "tchê tchê rere", "tchu tcha","ai se eu te pego", "lê lê lê", sinônimos de sexo. Não são somente letras que fazem apologia ao sexo e que incentivam o consumo de bebida alcoólica, mas a falta de conteúdo que nessas composições, muitas vezes sem noção, como no caso da música "passinho do volante" que canta "lek lek lek" do começo ao fim, sem sentido em toda a canção.

Antigamente os jovens escutavam Legião Urbana, Capital Inicial, Paralamas, Skank, Detonautas, Barão Vermelho, letras que falavam do Brasil, do capitalismo, do amor, da vida, da família. Letras que faziam os jovens pensarem, serem mais críticos, olharem para o país que tinham. Hoje escutamos letras que diz que é divertido beber, que o cara que tiver dinheiro consegue qualquer mulher, que é só ter um carrão que as mulheres te dão atenção. Não que essas músicas não sejam legais, não que devemos apenas escutar música clássica e romântica, mas que também devemos escutar estilos diferentes, de composições que nos fortaleça, que nos faça refletir, algo para que saibamos que bebida, carro e mulher não são as únicas coisas legais no mundo.

4 comentários:

  1. Concordo plenamente com você! Não se ouve mais música BOA. Não gosto de falar: "Odeio funk!", mesmo porque eu danço funk, brincando com minhas amigas (em casa, viu!?).
    O que eu quero dizer, é que depende da letra também, sou gamadona nas músicas do Bonde do Tigrão, que como você disse apesar de também começar a fazer apologia ao sexo, não é tão explícito, é mais dançante e viciante.. sei lá.
    Mas, atualmente é cada lixo que aparece. Fico até assustada. A moda agora é quadradinho de oito. /: Respeito que gosta e tal, mas eu acho que chegamos ao limite. Muitas pessoas tem a mania triste de dizer que quem dança funk é vadia. NÃO. Concordo que elas devem ter mais respeito por elas mesmas, mas daí a serem chamadas de vadia, acho um pouco demais, (algumas são mesmo). MAS É O QUE MOSTRA NA MÚSICA, OK? A PESSOA DANÇAR DE BUNDA PRA CIMA, PRATICAMENTE ESFREGANDO A BUNDA NA CARA DE QUALQUER UM. PARECE QUE ESTÃO NO CIO.
    Cada um ouve o que quer. Mas peço encarecidamente.. se for escutar qualquer tipo de música dentro do ônibus.. USE FONE DE OUVIDO! haha
    Big Beijo. Gostei muito do post.

    http://meualecrimdourado.blogspot.com.br/

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  2. Também não tenho preconceito contra quem gosta ou dança, mas na minha opinião, acho o funk vulgar de mais hoje em dia para mim gostar rsrs Bonde do Tigrão era tuoo! vou passar cerol na mão, assim, assim, vou cortar você na mão, vou sim, vou sim ♪ haha. Em questão a chamarem todas que dançam funk de vadia: se tem algo que eu aprendi é que generalizar nunca dá certo.
    Música no onibus realmente pertuba, seja funk, rap ou pop, ninguém é obrigada a escutar o que o outro quer.
    Outro beijo pra você Lorie e obrigada pelo comentário!

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